terça-feira, 27 de março de 2012

CUIDADO ELEITOR! EU COMPRO. VOCÊ ME VENDE? QUERO O TEU VOTO.

Este blog não tem como finalidade fazer e reencontrar inimigos, nem mesmo tem a intenção de fazer amigos, talvez sim, reencontrar amigos. Aqui a nossa verdadeira intenção é conscientizar sobre o que é liberdade de expressão, sendo assim todos têm, o direito de não concordar com nossas postagens.
Há uma maneira, um jeitinho, um artifício para tentar se vencer um pleito eleitoral, ou seja, uma manobra perversa e desonesta para angariar partidários e assim os seus preciosos votos: comprando-os com presentinhos, churrasquinhos, lingüiças, gasolina, e tantos outros golpes.
Difícil de apontar quem está errado se é o “comprador de votos” que paga a linguiçada, o churrasquinho, o refrigerante, a cervejada, o gás, a conta de luz; ou se é aquele que “mal informado” vende o seu voto por tão pouco sem saber das consequências que isso poderá trazer. Que seja, a nossa posição é nenhum nem outro estão certos: ambos estão errados e não se discute, mas o peso maior fica mesmo por conta daquele que quer enganar aliviando um pouco o enganado.
Entendam reparando na condição atual do Brasil, analisando a atuação da grande parte dos nossos políticos. Alguém acredita que eles estão ao nosso favor e realmente trabalham pela sociedade? Eles manipulam, mentem, prometem e não cumprem, e assim vão levando o pessoal no “bico” dando esmolinhas, pagando churrasquinhos para tentar comprar, o que na verdade dinheiro algum poderia comprar, que é o seu direto do voto consciente.
Onde está aquele voto merecido onde o candidato ganha mesmo no prestígio, no diálogo franco, na conversa e na verdadeira proximidade com o seu eleitor? Está na hora de mudarmos esta cultura avessa de ser comprado por merrecas.
Candidato que precisa dar churrasquinhos, pagar contas do eleitorado, dar a cervejada para chamar a atenção como pretexto para proferir o seu discurso comete ato que desacredita qualquer um que seja bem informado quando o fato está mergulhado em um contexto eleitoral. É um ato de pura falta de ética, é ilegal, é imoral e todas estas manobras, para quem sabe e entende, não passa mesmo de pura falta de capacidade. Sendo extremos, se neste meio houver pessoas que tem como objetivos promover formadores de opinião, de antemão afirmamos que conseguiram e já formaram a nossa opinião aos vossos respeitos; garantimos que concordamos que nada lhes favorece por que estão pregando um péssimo exemplo.
Talvez estas palavras sejam mesmo um tanto quanto imoderadas, quem sabe até mesmo intolerantes, mas não tanto como este artifício de comprar votos a todo custo; armas, que infelizmente, ainda, trazem o retorno esperado, e neste caso a culpa e irresponsabilidade é mesmo do eleitor mal informado, fato que entristece os mais cautelosos e entendidos. Cultura amaldiçoada!

6 comentários:

  1. Uma espécie de"coronelismo" mais brando; essa cultura deve mesmo ser aniquilada. A sugestão seria que as escolas, universidade se preocupasse mais com a cidadania e ensinasse isso aos seus alunos.

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  2. Lamentavelmente a história desta Instituição de ensino, com mais de um século, ainda mantêm uma política ultrapassada, onde o poder se concentra nas mãos das mesmas pessoas há muitos anos, ou seja, apenas existindo a troca de cadeiras. Contudo, as coisas estão mudando, timidamente, mas com impacto entre aqueles que ainda acreditam na verdadeira democracia, exemplo a paridade do voto entre administrativos e prefessores, e agora com a disputa a reitor, temos a felicidade da opção, para quebrar com as correntes que nos prendem a este passado recente da servidão, portando estou com SCHIEFLER para estabeler finalmente a democracia na UTFPR.

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    1. SONHAR PRA QUE, VAMOS SIM MUDAR O RUMO DESTA UNIVERSIDADE QUE RESPEITAVA AS PESSOAS POR AQUILO QUE ELAS TEM DE MELHOR DE SI, E NÃO PELOS CONCHAVOS DAS DIRETORIAS CUJA A MORAL JÁ SE DECRETOU FALÊNCIA MULTIPLA,SÓ INTERESSES E VISÃO PESSOAL E DE PROPRIETÁRIOS DA COISA PÚBLICA SER OTIMISTA É NÃO SE CURVAR POR UM QUILO DE LINGUIÇA. A OBSOLÊNCIA DE UM DISCURSO MORBIDO E CHEIO DE FISSURAS QUANDO DEVERIA ESTAR SOLIDO,VAMOS TER A CONCIENCIA DE O VOTO NÃO PODE VALER R$1.000.000.00 MAIS SIM SER DEPOSITADO NO COMBATE DESTES INTERESSADOS EM RASGAR A CONSTITUIÇÃO E OS PRINCÍPIOS QUE DESCREVEM O DEVER DE CADA SERVIDOR PARA O BEM DOS CONTRIBUINTES O SUOR DE UM PAI DE FAMILIA NÃO SE ENTREGA HÁ PREÇO NENHUM, TEM O VALOR DA DIGNIDADE HUMANA.

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  4. OLÁ.
    Como representante do sindicato no campus de Ponta Grossa coloco o meu ponto de vista.

    Aprendi desde cedo, no tempo do segundo grau, e assimilei bem.
    Depois na "gran universidad" fortaleci o aprendizado e achava que me ensinaram ainda melhor. Entusiasmado li Montesqueiu, Erasmo, Cervantes, T. More, D´Alembert, Brecht, e tantos outros bons.
    Aprendi que candidatos em eleições eram proibidos durante a campanha financiar confraternizações regadas à bebida e churrasco convidando seus possíveis eleitores, isso era a tentativa de comprar o seu voto; seria errado, e triplamente incorreto se o fizessem às vésperas das eleições. Ensinaram-me para que não vendesse o voto por nada, ensinaram que o voto não tem preço e assim o valorizei e o valorizo até os dias de hoje.
    Tenho mesmo que lamentar os péssimos exemplos destes que me ensinaram corretamente, no entanto agem na falsidade.
    Avalanche desconsoante que desmorona todo o aprendizado, dá um nó; até passa pela cabeça da gente rasgar o diploma. Pudesse, eu, fazer chover todos os livros que defendem o valor e a responsabilidade de um voto sobre as suas cabeças.
    Sendo assim o meu voto será para aquele que eu julgo o mais competente, o mais instruído. O meu voto vai para aquele que me convenceu com as suas palavras, com os seus projetos, com seus fortes argumentos, para aquele que humildemente estendeu a mão para cumprimentar, sendo assim, jamais colocarei o meu voto a disposição daquele que de um jeito e a qualquer custo o quer.
    Sinto-me, com toda a sinceridade, enganado, entretanto, por outro lado, posso me afirmar digno de não compartilhar mercadorias desta mercearia e deste balcão de manipulações.

    Gliceu Camargo.

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