Bandido ou mocinho?

Antes da votação.

Bandido: Cantarelli a culpa é sua, a greve continua;

Cantarelli a culpa é sua, da UTF estar na rua.

Despois davotação.

Mocinho: Cantarelli cadê você viemos aqui só prá te ver.

Assim tão fácil transformou-se de vilão em mocinho.

 

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VOCÊ PODE FAZER A GRANDE DIFERENÇA: ENTRE NESSA!

SEXTA-FEIRA (07/10)

PARE!!!

PARE PELA PARIDADE DOS VOTOS!

PARE POR RESPEITO A SUA CATEGORIA!

PARE PELA CONQUISTA DOS SEUS DIREITOS!

Você que não participa da greve, mas acredita nos mesmos ideais, 

pare o seu trabalho somente neste dia e venha se reunir com a categoria!

Concentração a partir das 10h na Sede Recreativa da ASSINUTEF

(Av. Silva Jardim, 589)

Saiba que esta paralisação acontecerá em todos os Câmpus da UTFPR.

Participe!

Ainda há tempo para contribuir para a vitória!!!

Cordialmente,

Comissão Grevista

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Carta aos membros do COUNI da UTFPR.

Nota do blog: o texto apresenta uma visão emparelhada com a idéia de democracia e igualdade. Leiam com atenção e percebam a profundidade da idéia em torno da importância da participação de todos no verdadeiro processo, sem distinção, em poder exercer a plena cidadania. É também  questão de educação e preparação de uma sociedade mais crítica a mais participativa nas importantes decisões dentro da UTFPR.

Como a autorização do autor Gil Anderson Rodrigues postamos neste blog o texto a seguir:

CARTA AOS CONSELHEIROS.

Aos Ilustríssimos Srs. Conselheiros do COUNI 

Gostaria de trazer a essa discussão em que se busca a paridade de votos entre as três categorias que compõe o sistema de ensino de nossa instituição um dos princípios basilares da educação em nosso país “O Princípio da Gestão Democrática do Ensino Público” que se define como a forma de gerir uma instituição de maneira que possibilite a participação, transparência e democracia.

            Tal princípio nos foi proposto através da Constituição Federal de 1988 “A Constituição Cidadã” em seu artigo 206 inciso VI, o qual foi ratificado pela LDB em 1996 em seu art. 3º inciso VIII.

            No tocante às Instituições de Ensino Superior a LDB faz menção a gestão democrática em seu art. 56, vejamos:

Art. 56. As instituições públicas de educação superior obedecerão ao princípio da gestão democrática, assegurada a existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os segmentos da comunidade institucional, local e regional.

Entretanto, o parágrafo único nos oferece uma situação que se contrapõe ao Princípio supra mencionado, pois estabelece a representação dos docentes na proporcionalidade de 70% (setenta por cento), inclusive na escolha de seus dirigentes, vejamos:

Parágrafo único. Em qualquer caso, os docentes ocuparão setenta por cento dos assentos em cada órgão colegiado e comissão, inclusive nos que tratarem da elaboração e modificações estatutárias e regimentais, bem como da escolha de dirigentes.

            Porém, vivenciamos um período de revisão de muitos conceitos e o papel de Cidadão está a cada dia sendo reforçado e exigido pelas pessoas através da criação de novas Leis ou através da exigência da aplicação das Leis já existentes, pois como sabemos a “Lei” vive em constante transmutação, assim como a sociedade.

Os princípios morais e éticos que norteavam as relações humanas em determinado período já não são os mesmos que norteiam a sociedade atual – Quiçá estão melhores! Afinal estamos evoluindo!

Assim, voltando ao nosso caso concreto, a questão da paridade de votos pleiteada pelos técnicos-administrativos e pelos discentes com relação aos docentes, nada mais é do que um DIREITO LEGÍTIMO DO CIDADÃO que pretende participar de modo igualitário na escolha dos dirigentes de sua Instituição, através da real GESTÃO DEMOCRÁTICA, a qual somente cumprirá seu papel quando tratar de forma igual todos aqueles que fazem parte deste complexo educacional.

Tratar de forma igualitária os técnicos-administrativos significa trazê-los ao contexto educacional, não como meros coadjuvantes que apenas realizam funções burocráticas, mas como membros efetivos e responsáveis pela qualidade do ensino público. Estamos em um novo momento, as Instituições de Ensino aderiram aos conceitos empresariais como Gestão, Participação, Empreendedorismo, Inovação, entre outros, visando descentralizar sua administração e nessa gama de conceitos inclui-se o técnico-administrativo que passou a ser visto como “colaborador”.

Então, a partir do momento em que se dá o direito do voto paritário ao técnico-administrativo, estar-se-á dando-lhe também, responsabilidade e consciência de que faz parte de um todo e que sua decisão tem reflexos que influenciarão determinantemente na estrutura da qual fazem parte. E, assim agindo, estarão cumprindo seu papel de cidadão, bem como estarão efetivamente inseridos na comunidade acadêmica.

Com relação ao voto paritário para os Discentes, entendo também ser legítima a reivindicação, pois, mesmo estando a grande maioria transitoriamente no estabelecimento de ensino, estes levarão consigo para sempre o nome da Instituição em seu currículo e seu afastamento físico não deve significar o fim dos vínculos ou corte nas relações entre ambos. Tal direito também servirá para aproximar a classe acadêmica da Instituição, trazendo-lhes também maior senso crítico e participação efetiva na determinação dos novos rumos da entidade.

A Universidade deve ser vista e tratada como um microcosmo da sociedade, afinal, dela é que sairão aqueles que determinarão os novos rumos de nosso país. Então, faz-se necessário que dentro dela sejam aplicados os princípios éticos de cidadania, para que principalmente os “discentes” comecem incutir em suas mentes tais princípios. Para que IGUALDADE, CIDADANIA e DEMOCRACIA sejam palavras que façam naturalmente parte de seus vocabulários.

Porém, para que isso aconteça tem-se que colocá-los em prática, através primeiramente da discussão e da argumentação, pois entendo ser a Universidade uma fábrica de idéias e opniões, ou talvez um laboratório em que se buscam fórmulas para a evolução da sociedade.

Para finalizar cito a frase de um filósofo contemporâneo. Obrigado!

“o que concerne a todos deve ser decidido por todos”

Leonardo Boff

Ponta Grossa, 14 de setembro de 2011.

Gil Anderson Rodrigues

Assistente em Administração

UTFPR - Câmpus Ponta Grossa

NOTÍCIAS SOBRE O RU.

Acessem este link e leiam a notícia sobre o protesto dos alunos da UERJ sobre o auto preço da refeição. Eles questionam o auto preço do bandejão.

http://educacao.uol.com.br/album/110913_protesto_uerj_album.jhtm?abrefoto=6 

Aqui na UTFPR-PG onde estão as respostas sobre:

Será implantado um RU no mesmo modelo da UFPR, UEPG, UFSC e tantas outras onde a refeição é aproximadamenteR$ 1,80?

Há alguma solução em vista para diminuir a espera na fila para acessar o buffet?

O novo espaço que está sendo construído para abrigar o novo "RU" quando funcionará efetivamente?

Precisamos nos unir e pedir tais respostas.

Alunos, técnicos administrativos e professores mandem email para o Reitor, para o Diretor do campus, para a gerência de administração, para a ouvidoria. Isso é para uma universidade ainda melhor. Entre nessa.